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Chobani e sua preparação para o futuro da segurança alimentar

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Chobani e sua preparação para o futuro da segurança alimentar

A gestão da segurança alimentar está se tornando um tópico cada vez mais importante com os nossos sistemas de logística global cada vez mais conectados e com as novas tecnologias científicas. O Dr. Alejandro Mazzotta é o vice-presidente de Qualidade Global, Segurança Alimentar e Assunsos Regulatórios da Chobani, a marca campeã de vendas de iogurte nos Estados Unidos e o segundo maior fabricante. Com uma longa história de posições envolvendo testes de segurança em alimentos em sua carreira e em mais de 25 publicações em revistas científicas, o Dr. Mazzotta acredita que a transparência, tecnologia e sustentabilidade são algumas das tendências mais prevalentes no futuro das normas de segurança alimentar.

A Chobani está assumindo o futuro da segurança alimentar

Como a maior marca de iogurte grego e o segundo maior fabricante dos Estados Unidos, a Chobani, LCC se esforça para fornecer iogurtes naturais e com ingredientes não GMO, focando sempre no cliente. Desde a sua fundação, a Chobani tem uma visão de futuro quando se trata de melhorias na tecnologia alimentar. Primeiro eles projetaram a incubadora Chobani para melhorar os sistemas alimentares ineficientes e levar alimento a mais pessoas. Além disso, eles fundaram a Food Tech Residency, com o objetivo de resolver os problemas entre o alimento e a cadeia de valor agrícola. Hoje, eles estão na vanguarda da implementação de novas tecnologias para teste de segurança de alimentos, sustentabilidade e transparência para o cliente.

Quem é Alejandro Mazzotta?

O Dr. Alejandro Mazzotta trabalha na Chobani como vice-presidente de Qualidade Global, Segurança Alimentar e Assuntos Regulatórios desde 2013. Ocupou vários cargos de segurança alimentar na Campbell Soup Company, McDonald's, Pillsbury / General Mills e na National Food Processors Association. Ele também é ex-presidente da International Association for Food Protection (IAFP) e tem mais de 25 publicações em revistas científicas.

Como Alejandro Mazzotta abraça o futuro da segurança alimentar?

O futuro da segurança alimentar é extremamente importante, pois a produção e a logística devem ser incorporadas às novas tecnologias. Essas tecnologias, como a blockchain, tecnologia inline e bid data, são exemplos que podem melhorar a garantia da qualidade, eficiência e sustentabilidade. O Dr. Mazzotta sugere que "Tudo que nos permita tomar decisões em tempo real e entender melhor como os processos estão andando irá ajudar".No entanto, ainda há muito mais espaço para melhorias para garantir um processo de detecção automatizado livre de problemas.

Como a blockchain e a tecnologia inline melhoram o teste de segurança alimentar?

Blockchain é uma nova tecnologia particularmente interessante para o futuro da segurança alimentar, na medida em que contribui para a transparência. Usando blockchain é possível detectar bactérias nocivas nos estágios iniciais de modo que o consumidor nunca seja afetado por receber um produto infectado. Em vez disso, o produto pode ser removido durante o processo de produção. A blockchain ajuda as empresas a coletar esses dados de modo que seus processo possam ser otimizados. No entanto, um grande desafio é que os dados podem ser interpretados de muitas maneiras, por isso é importante para a "transparência" que os resultados desses dados não sejam exibidos de modo impróprio.

"A tecnologia inline é definitivamente o futuro do Laboratório de Segurança Alimentar", sugere o Dr. Mazzotta. Muitos especialistas teorizaram que os laboratórios de segurança alimentar serão substituídos por tecnologia inline, o que significa criar salvaguardas que funcionem durante a produção para que, mais tarde, não seja necessário testar os patógenos nos alimentos. O uso dos resultados de big data (grandes volumes de dados) aumentaria a eficiência da produção geral de alimentos, bem como ajudaria a prevenir acidentes de segurança alimentar, deterioração ou problemas com alérgenos. Contudo, ainda há um longo caminho à frente antes deste processo de detecção automatizado funcionar perfeitamente.

Quais são os desafios revelados pelo dr. Alejandro Mazzotta quanto ao futuro da segurança alimentar?

Embora essas tecnologias possam ter um impacto positivo na segurança alimentar, ainda há alguns desafios. O primeiro é que os novos funcionários terão que dominar um conjunto de habilidades completamente diferente que no passado. Eles não só precisam entender a ciência por trás da segurança alimentar, mas também devem conhecer matemática, estatística e até mesmo programação. Junto com essas habilidades de TI, surge a questão da leitura correta dos dados. Os dados têm muitas maneiras de ser interpretados, então é importante que todo o processo de teste dos alimentos se mantenha fiel à sua promessa de transparência. Ainda será necessário que haja muitos avanços em todas essas tecnologias antes que elas estejam completamente otimizadas. Um desafio final é o ambiente e a sustentabilidade. É cada vez mais importante que as empresas se concentrem em "como aproximar as marcas dos consumidores" e levem em conta esses dois tópicos desde o início.

É na otimização que você alcança eficiência, produtividade e sustentabilidade

Dr. Alejandro Mazzotta
Vice-presidente de Qualidade Global, Segurança Alimentar e Assuntos Regulatórios da Chobani

Prevê-se que as tecnologias, como a blockchain e a inline, vão automatizar a segurança alimentar

O big data pode ajudar a aumentar a eficiência do processo inteiro de produção de alimentos

A posição da bioMérieux no futuro da segurança alimentar

Com suas raízes profundas e liderança nos testes microbiológicos, a bioMérieux tem trazido continuamente inovação para esta disciplina de diagnóstico, com os esforços de pesquisa e desenvolvimento se concentrando em melhorar a automação laboratorial. Isto reduz o tempo para produzir resultados, bem como para desenvolver novas capacidades em NGS e ciência de dados.

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